26 dezembro 2008

Um NOVO ANO...


[Desconheço o autor da imagem - montagem: Lauren Cunha]

21 dezembro 2008

Pra você!

[Desconheço o autor da imagem - Montagem: Lauren Cunha]
*
Um Natal de nascimentos, esperanças,
paz e hamornia!
Um 2009 carregado de esperanças
e transformações!
*


Que 2009 seja um ano carregado de novidade...
um tempo
de
MUDANÇAS

para a permanência do
AMOR!

*
Feliz Natal em Cristo!
Um ano novo inaugural!

É o que deseja cada
uma de nós
do
ESPAÇO VITTA!



19 dezembro 2008

VITAMINA D E O SOL: estado de conhecimento


A vitamina D é encontrada em grande quantidade no óleo de peixe e em menor teor nas carnes e alimentos derivados da carne. A vitamina D presente nos alimentos pode existir na forma de vitamina D3 ou vitamina D2 Ela também está disponível em alimentos fortificados (leite, derivados do leite, margarinas e cereais matinais) e suplementos alimentares. Além das fontes alimentares, a vitamina D também pode ser obtida por meio da síntese endógena de vitamina D3, que ocorre na pele na presença de luz solar. Contudo, poucas evidências sugerem que a exposição à luz solar aumenta as concentrações no organismo.

Além disso, é importante ressaltar que a exposição à radiação ultravioleta (UVA e UVB) aumenta o risco de câncer de pele que é o tipo de câncer mais freqüente no mundo.A síntese endógena de vitamina D depende apenas dos raios UVB. Mas a mesma radiação UVB que também é responsável pelo aparecimento do câncer.Desta forma, levanta-se uma questão importante: existe um nível de exposição solar seguro para manter as concentrações adequadas de vitamina D sem aumentar o risco de câncer de pele? De fato, ainda não há um consenso sobre a dose de exposição solar que garanta um risco mínimo de desenvolvimento de câncer de pele.

Sendo assim, a obtenção de vitamina D por meio de alimentos como substitutos da exposição solar pode ser uma forma de abster o risco de câncer de pele e garantir uma boa absorção de cálcio!!!

Escondidinho (para pais e filhos)


Pode acreditar, é possível vencer a resistência a certos alimentos descobrindo- os em novos formatos. Muitas vezes, abominamos alguma comida simplesmente por não gostarmos do aspecto, da cor, da consistência ou da textura sem saber que, no fundo, nem é o sabor que nos incomoda. Acontece que um alimento odiado, bem disfarçado e apresentado de outra maneira, pode se transformar em algo bem apetitoso.

Cada um tem um jeito de ser e de gostar ou não do sabor das coisas – o problema são os preconceitos a certos alimentos
Quando uma comida nos parece intragável, não se trata de frescura, como dizem as más línguas. É que cada um tem um jeito de ser e de gostar ou não do sabor das coisas. Mas a verdade é que temos também uma série de preconceitos, principalmente com frutas, legumes e verduras.

E as crianças são as campeãs no quesito “não comi e não gostei” para o desespero dos pais. Para vencer a resistência, é preciso lançar mão de truques para incrementar pratos com legumes e verduras. As receitas devem ser criativas e saudáveis e apresentar alternativas na forma de apresentação dos alimentos. Aos poucos, elas se habituam aos ingredientes antes rejeitados e é justamente nesse momento em que os alimentos podem ser mostrados tal como são.

É importante deixar sempre ao alcance da visão dos pequenos, frutas, legumes e verduras, ainda que não seja para eles comerem. Só o fato de enxergar verduras ajuda na assimilação da idéia de que não se trata de uma comida de outro planeta. A dica é essencial, sobretudo para as famílias urbanas, acostumadas a ver os alimentos embalados e processados.
Crianças adoram passear no carrinho do supermercado, mas é preciso desconstruir a idéia de que os alimentos vêm da gôndola. Afinal, o bife não nasceu numa bandejinha de isopor, nem o pêssego, da lata. O primeiro passo é frequentar a feira.

Nos casos dos adultos, os “escondidinhos” são uma feliz alternativa às formas convencionais de como sempre conceberam os alimentos. E quem nunca gostou da cenoura cortada em rodelas pode acabar se apaixonando por um purê de cenoura. Ou um suco de cenoura. Ou um suflê de cenoura. Por que não? E que tal uma farofa temperada com pedacinhos minúsculos de fígado ou um macarrão à bolonhesa, preparado com molho de tomate caseiro e beterraba crua.
Já os sucos podem ser um belo disfarces para quem não suporta verdes. Aí vai: couve, laranja, alface, agrião, hortelã, mel e limão.

Para os avessos às verduras a torta de espinafre ou quibes com ricota ou queijo cottage, abóbora, mandioquinha ou batata, cenoura, cebola, alho, tomate. Tudo vai bem dentro do quibe.
Purê de soluções para finalizar pois servem para quase tudo e são a base de todas as suas receitas: purês de batata, mandioquinha, espinafre, brócolis, couve-flor, cenoura, abóbora, tomate, maçã, pêra e do que a imaginação alcançar.
E haja criatividade!!!

18 dezembro 2008

COM-partilhando - 2008

*

Tânia, Margareth e Luiza


Tânia, Margareth, Luiza e Beth
[braço direito das meninas]



COM-partilhando!
*
Apenas isso!


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Meditação de Ano-Novo
[ que já está quase nascendo!]

Meia noite. Fim
de um ano, início
de outro. Olho o céu:
nenhum indício.

Olha o céu:
o abismo vence o
olhar. O mesmo
espantoso silêncio

da Via-Láctea feito
um ectoplasma
sobre a minha cabeça:
nada ali indica
que um ano novo começa.

E não começa
nem no céu nem no chão
do planeta:
começa no coração.

Começa como a esperança
de vida melhor
que entre os astros
não se escuta
nem se vê
nem pode haver:
que isso é coisa de homem
esse bicho
estelar
que sonha
(e luta)
[Ferreira Gullar]

16 dezembro 2008

" ABUSE" DAS OLEAGINOSAS



*
As frutas oleaginosas - nozes, avelãs, amêndoas, castanha do Pará, macadâmia, entre outras, estão sendo cada vez mais valorizadas pelo seu valor nutricional e propriedade funcional. Diversos estudos epidemiológicos demonstram uma relação inversa entre doença cardiovascular e consumo de oleaginosa. Destacam-se suas propriedades antioxidantes, das quais o resveratrol é o principal representante. Além desse fitoquímico, as oleaginosas possuem outros compostos com a finalidade de prevenir o estresse oxidativo, como a vitamina E, selênio, manganês, magnésio, zinco e gordura monoinsaturada.

As oleaginosas também são boas fontes de proteína, fibra dietética, e ácidos graxos essenciais como o ácido oléico, ômega-3 e ômega-6. Seu alto teor de arginina a torna um grupo alimentar de grande interesse na prevenção das doenças cardiovasculares por reduzir a agregação plaquetária e ação vasodilatadora pela liberação de um componente químico chamado óxido nítrico. Além disso, os fitoesteróis demonstram importante efeito hipocolesterolêmico por inibir a absorção dietética e biliar de colesterol. Dentre as oleaginosas, destaca-se a avelã pela sua maior concentração de vitamina E, gordura monoinsaturada, selênio e manganês.


Apesar de todos os seus benefícios a atenção deve ser dada às quantidade ingerida para quem se encontra em dieta com restrição calórica, pois devido à sua grande quantidade de gordura "boa" elas possuem alta densidade energética. Dica de consumo: 30g por dia!!!






E BOAS FESTAS!!!


11 dezembro 2008

...Natal


CANTIGA DOS PASTORES

À meia noite no pasto,
guardando nossas vaquinhas,
um grande clarão no céu
guiou-nos a esta lapinha.

Achamos este Menino
entre Maria e José,
um menino tão formoso,
precisa dizer quem é?

Seu nome santo é Jesus,
Filho de Deus muito amado,
em sua caminha de cocho
dormia bem sossegado.

Adoramos o Menino
nascido em tanta pobreza
e lhe oferecemos presentes
de nossa pobre riqueza:

a nossa manta de pele,
o nosso gorro de lã,
nossa faquinha amolada,
o nosso chá de hortelã.

Os anjos cantavam hinos
cheios de vivas e améns.
A alegria era tão grande
e nós cantamos também:

Que noite bonita é esta
em que a vida fica mansa,
em que tudo vira festa
e o mundo inteiro descansa?

Esta é uma noite encantada,
nunca assim aconteceu,
os galos todos saudando:
O Menino Jesus nasceu!

30 novembro 2008

FELICIDADE PERENE?

Dra. Tânia Salgado
[Pós-graduata em Terapia Sistência
de Família e de Casal]

No bojo da família está o casal. Dois seres de sistemas familiares diferenciados, com eventos, ritos, lembranças e marcas específicas das diversas tramas geracionais. Conciliar desejos, sonhos familiares e pessoais, projeções míticas, eis o grande desafio do casal. Cada um com seu mito familiar entrecruzando novos e antigos ritos, na formulação de novas tramas familiares. O casal vai agora conviver, isto é, viver com o outro. Tem-se o fim de um processo e o início de um outro, bem mais complexo por determinar a convivência de dois seres até então, estranhos.

No Brasil, a grande maioria só sai de casa para constituir uma outra família e, pr isso mesmo, uma aura de romantismo envolve o casal e a própria cerimônia de casamento (ritual) favorece tal entendimento. Para as famílias de ambos o casamento tem significados diferentes, pois pode representar a possibilidade de acomodação dos filhos, a perpetuação da família através dos netos e a difícil/fácil interação com um estranho. Tantos as famílias quanto o novo casal, estarão colaborando na formulação de um sintoma para o próprio casal, se compreenderem que ambos terão que ter sucesso profissional, sucesso como pais e sucesso como casal. A obrigatoriedade e o padrão de sucesso criam amarras, espaço fértil para a instabilidade da relação. Torna-se um terreno fértil para os sintomas.

Um primeiro mito já se compõe como elemento complicador na vida um casal, posto que romanticamente a cultura brasileira cria o Mito de Felicidade, num padrão de felicidade perene. Mário de Andrade critica a tradição da família brasileira, arquétipo de uma vida perfeita, eternizada em benefícios e prodígios que parecem perenes. “Felizes para sempre”.

Iniciar uma relação com o peso de uma felicidade perene, imutável, impõe a ambos uma não cordialidade nas diferenças e uma culpabilização. Iara Camarata, no livro “A Escolha do Cônjuge”, acentua que há uma existência de uma memória emocional que compõe o mental do indivíduo e que por isso mesmo, torna-o capacitado a agir sem uma consciência perene de si mesmo.

”Estímulos atuais, fornecidos por interesses e/ou por objetos significativos, que surgem no espaço externo, podem fazer com que se movimentem fontes de energia até então insuspeitas, São evocados sentimentos e fantasias, são provocados impulsos e emoções, aos quais o sujeito pode nem ao menos perceber, mas dos quais sofre sensível influência”. [Camarata, 2002, p. 36]

Passado! Presente! Infância! Família! Lembranças! Há toda uma história ativa e imperceptível que subsidia o ser à ação, sem que ele mesmo possa ter conhecimento pleno deste universo amplo, sistêmico e circular que o torna ser concreto.

Como se processa a escolha? Que força estabelece a atração seletiva entre dois seres na composição do tão almejado título de casal? A escolha do cônjuge se processa, na maioria das vezes, sem que haja consciência dos enlaces geracionais.

Pra terminar esse pequeno texto, vale lembrar Minuchim: O casamento não é algo que se entra, como o estado do Arizona; é algo que se cria. E, às vezes, é algo que se recria.”

Médica-
Título de Especialista em Homeopatia - adulto e criança
Título de Especialista em Oftalmologia
Pós-graduada em Terapia Sistêmica de Família e de casal
Pós-graduada em Dependência Química e outros transtornos compulsivos

24 novembro 2008

AÇÃO PELO SEMELHANTE - Homeopatia


A ONG Ação Pelo Semelhante está disponibilizando desde o dia sete de novembro uma exposição da campanha Homeopatia Direito de Todos” no Cine Santa Teresa, localizado no bairro de Santa Teresa. A exposição concebida por Bia Lessa e executada pela Marcella Garbo vai permanecer até o dia 30 desse mês. Essa colaboração do Cine Santa, que acaba de receber um prêmio de maior exibidor de filme nacional, revela o seu caráter comunitário e vanguarda no propósito de democratizar o acesso.


Somada à exposição, em uma parceria de produção com a Agência Experimental de Propaganda da Puc-Rio, a ONG lançará dois filmes de trinta segundos, que serão exibidos antes das sessões. Um dos filmes é sobre a campanha “Homeopatia Direito de Todos”. O outro é um comercial protagonizado pela atriz Alessandra Negrini em defesa da Homeopatia - "Homeopatia, uma boa opção de vida”. A exibição no cinema, de ambos os filmes, se deu graças à cooperação do Cine Santa e da Rain Network.


Faça um programa diferente. Veja a programação, escolha o melhor horário para você e deixe suas impressões no caderno de sugestões que estamos disponibilizando na exposição. Sua opinião é muito importante para gente. Essa é a dica de entretenimento com responsabilidade social da Ação Pelo Semelhante para o mês de novembro. O horário de visitação é de 14h às 23h, com entrada gratuita. Rua Paschoal Carlos Magno, 136 – Largo do Guimarães.


http://www.semelhante.org.br

DIETA GOSTOSA


[Imagem: José Maria da Glória]

Assuma a responsabilidade pelo que você come e deguste o resultado de suas escolhas

por Leandro Quintanilha

Talvez você conheça (ou seja) uma dessas raras pessoas que naturalmente comem pouco – mas será que conhece alguém que não goste de comer? Hum, não sei se existe. A gente não come só para saciar necessidades fisiológicas, mas também porque é uma delícia. E, desde cedo, todo mundo aprende que comida se serve com emoções. Criança mal-criada fica sem sobremesa, quem se comporta ganha um doce. Por isso a idéia de fazer dieta pode levá-lo logo a pensar em fome, sacrifício, punição. Está no nosso imaginário: a palavra dieta já vem relacionada a uma folha de alface acompanhada de uma fatia de queijo branco – nada apetitoso.

Acontece que a dieta não tem que ter esse peso desanimador. Porque a dieta ideal é aquela que leva em conta seus gostos e inclui uma ampla variedade de alimentos com calorias e nutrientes suficientes para uma boa saúde. Pense bem: controlar o peso, preocupar-se com o valor nutricional dos alimentos e mesmo ter vaidade são sinais de boa auto-estima. Com informação, você pára de reproduzir, sem pensar, hábitos alimentares herdados da família ou impostos pela publicidade. Quando, claro, isso é vivido com tranqüilidade. A palavra dieta, hoje tão estigmatizada, significava originalmente “modo de vida”. Entre os médicos gregos da Antiguidade, o vocábulo díaita servia para todos os hábitos do dia-a-dia: comer, beber, dormir, namorar, exercitar-se e até pensar. Por essa óptica, dieta é um jeito de viver. Então, fazer dieta é só um jeito de cuidar da vida.

Dieta da não-dieta

Em começo de ano, muita gente faz dieta numa tentativa apressada (e culpada) de se livrar dos excessos cometidos nas férias e nas festas de dezembro. Ou dos quilinhos acumulados em anos de descaso com a alimentação. E acaba abusando de dietas da moda, shakes, simpatias. Mas a pressa é inimiga da manutenção. Perder peso de forma defi nitiva é um aprendizado e requer tempo. É preciso reduzir gradualmente a quantidade de calorias do cardápio e inserir, também pouco a pouco, atividades físicas. Metas ambiciosas de vários quilos eliminados por semana podem até funcionar num primeiro momento. Mas, sem educação alimentar, o indivíduo se coloca em risco, não tem suas metas mantidas a longo prazo e assim tende a perder a motivação para uma nova tentativa.

“Durante uma dieta muito restritiva, o organismo se adapta a funcionar com pouca comida”, explica Daniel Bandoni, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. “É um mecanismo fisiológico – quando a pessoa retoma a alimentação normal, o corpo entende que é necessário armazenar energia.” Assim, além de ser muito radical, o faminto volta a acumular o peso inicial e pode engordar mais.

As calorias são nosso combustível, resultado da transformação dos alimentos em energia pelo organismo. Ao ser executada, qualquer ação do corpo consome certa quantidade de calorias. Você está queimando calorias neste exato momento, mesmo que esteja lendo a VIDA SIMPLES estendido numa rede. Porque seu coração, seus pulmões e seu cérebro estão em plena atividade, obrigado.

Até piscar os olhos gasta calorias. A questão é que, se você consome 2 mil delas por dia e só gasta 1500, seu corpo começa a estocar o excedente em forma de gordura. O endocrinologista Alfredo Halpern, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, criou em 1970 um método que facilita essa conta, publicado no livro A Dieta dos Pontos. Ele atribuiu uma pontuação a centenas de alimentos consumidos hoje. Um pão francês, por exemplo, equivale a 40 pontos. Assim, se seu limite diário for de 500 pontos, fica mais fácil saber o que um pãozinho representa. “É um sistema para que o indivíduo aprenda a controlar o que vai comer”, diz o médico. “Eu, particularmente, não gosto muito da palavra dieta. Prefiro autocontrole.”

Equilíbrio no garfo

Dieta, consciência, autocontrole... Depende da perspectiva. O mais importante é que, assim, a gente pode comer de tudo. Porque a vida é imprevisível – você nunca sabe quando pode deparar com um quindim.

A conta não precisa fechar com exatidão contábil a cada refeição. Nem a cada dia. Um jantar leve, explica Halpern, pode compensar um almoço exagerado. Um domingo num festival de culinária pode ser equilibrado por uma semana mais moderada. E assim vai. Quando entende o que cada alimento representa para seu corpo, você desenvolve autonomia para comer bem. Pode cometer ousadias eventuais – claro que pode! – e fazer as devidas correções na seqüência.

Além de estabelecer prioridades, fazer substituições inteligentes também ajuda a manter o peso e, se for o caso, a eliminar quilos excedentes. Essa foi a estratégia do empresário José Marcelo Italiano, de 47 anos, “Chamo minha dieta de troca e, assim, não sinto que como menos”, diz. Pois é, muita gente não gosta mesmo da palavra dieta. Ele trocou o açúcar por mel, a carne vermelha pelas brancas, as farinhas finas por versões integrais, o refrigerante por sucos e chás.

José Marcelo perdeu 12 quilos de barriga, sem passar fome. “Comer continua sendo um grande prazer”, diz. Mais disposto, ele dorme melhor e pratica suas atividades físicas com mais disciplina. Reeducação alimentar é como lavar louça: parece mais chato e difícil antes de você começar.

E comida tem tudo a ver com motivação. A serotonina é o neurotransmissor responsável por desencadear no cérebro sensações agradáveis, de otimismo, prazer e bem-estar, como explica a nutricionista Sonia Tucunduva Philippi no livro A Dieta do Bom Humor. “E como é produzida a serotonina?”, pergunta a autora, em clara provocação. “Entre outros caminhos, por intermédio da... alimentação.”

Os carboidratos complexos, presentes nas versões integrais do arroz, do macarrão e dos pães, ajudam o organismo a liberar o açúcar gradualmente, promovendo uma experiência de bem-estar prolongada. Ao deliciar um chocolate, você sente isso de uma forma mais intensa, mas esse prazer é fugaz, dura só alguns minutos.

Os alimentos são capazes de nos deixar quimicamente mais predispostos a uma vida saudável e feliz. Mas, mal escolhidos ou em proporções inadequadas, eles se acumulam no corpo e se tornam um fator gerador de doenças e infelicidade. “O segredo que vale ouro é comer um pouquinho de tudo”, ensina Sonia, que adaptou, em seus trabalhos, a pirâmide nutricional ao gosto do brasileiro.

Os carboidratos (arroz, mandioca, macarrão etc.), que nos dão energia, são a base da pirâmide – você pode consumir de cinco a nove porções por dia. Um nível acima ficam as frutas (de três a cinco porções), os legumes e as verduras (entre quatro e cinco porções). Mais acima, nosso feijão e outras leguminosas, com uma porção, e o leite com seus derivados, em três porções. No topo, eles: doces e gorduras, com uma ou duas porções pequenas de cada. A priori, nada é proibido.

REVISTA: VIDA SIMPLES

15 novembro 2008

Um novo conceito de família - Dra. Tânia Salgado


No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição há séculos.
E a alegria de todos, e a minha,
Estava certa como uma religião qualquer
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha grande saúde de não perceber coisa nenhuma.
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter esperança que os outros tinham por mim
Quando vim a ter esperança, já não sabia ter esperança.
Álvaro de Campos

O poeta ao expressar sua própria dor de não saber mais ter esperança, descortina o quanto à relação entre os seres humanos tem caráter projetivo, sistêmico e geracional. Revela de como de geração em geração a família cria marcas, sonhos e esperanças que devem ser cumpridas, obedecidas, como garantia de uma crença perpetuada. Cabe ao outro a carga da felicidade de alguns ou de um. Uma felicidade gerada sob o olhar do outro. O Olhar do outro esconde seus sonhos (...) O sentido está guardado no rosto com que...miro. E eu não... miro com meus olhos”. (ALVES, 2002)

O que perpassa os olhares numa família? Que marcas são essas instituídas no seio de uma família ou de um casal? Como se pode compreender o sentido de lealdade que os membros de uma família corroboram até mesmo quando escolhe seu cônjuge? Como os mitos familiares são gerados e geradores de padrão de felicidades?
Atemporalmente perpassam crenças que se transformam na composição do que pode ser chamado de verdades com marcas fechadas em si mesmas. “Felizes para sempre”. Que felicidade é essa? Que padrão de felicidade vai sendo ajustado nos tempos históricos? Que influência cada cultura determina nesse padrão?

A felicidade perene permanece como verdade absoluta, expressa pelo desejo e alimentada por um processo utópico que dificulta e, muitas vezes, imobiliza o indivíduo. Manter um casamento nos padrões tão definidores e permanentes de felicidade, como se fosse algo cotidiano e fruto de um bem-estar também cotidiano, torna-se cada vez mais complexo e difuso.

No mundo pós-moderno o mito felicidade tem escravizado muitos relacionamentos por ter sido projetado e simbolizado em verdades individualistas, de consumo e de imediatismo. Apesar de ter sido desvendo o prazer não como pecado, mito anterior a esse tempo, o desejo tem sido conduzido de forma a considerar ainda a não-temporalidade, a perenidade e a ditadura do prazer.
Raquel Paiva apresenta uma anedota conhecida de muitos e que traduz um importante eixo da sociedade brasileira.

“A anedota não é nova: na selva, dois caçadores desprevenidos vêem-se faca a face com um tigre devorador de homens. A munição terminou, eles estão a pé, calçados com longas e pesadas botas. Um deles, prontamente, começa a descalçar as botas e por seus tênis de corrida, por sorte guardada na mochila. O outro, surpreso, lhe diz que de nada adiantará aquilo, pois jamais conseguirá correr mais do que o tigre. E recebe uma resposta esperta e tranqüila: Eu não pretendo correr mais do que o tigre, basta-me correr mais do que você.” (1994, p. 20)


O correr mais do que o outro, o falar mais que o outro, o estar à frente do outro. Velocidade. Competição. Regras comuns a sociedade neoliberal. A alma humana impôs-se um permanente disputar de espaço exacerbado num individualismo que acaba por negar a própria individualidade. Competitividade/ individualismo, proximidade geográfica /distanciamento afetivo, tornam-se dualidades reais e formuladora de novos Mitos, ou pelo menos de Mitos, como o da Felicidade que sofre mutações históricas no próprio decorrer do tempo.

Nesse universo ativo de redes e de circularidade excessiva de informações está inserida a família, alimentando e sendo alimentada por outros padrões. A família como instituição estática, desmorona-se, o “famulus”, o escravo doméstico, ou a “família”, o conjunto de escravos, perde-se como expressão contemporânea. O casamento na expressão “famulus” vem perdendo-se, fundamentalmente por consistir na geração e manutenção masculina que proporcionava um centro gravitacional e também numa indissolubilidade - princípio fechado em si mesmo. A família quanto substantivo, instituição, tem-se fraturado, fragmentado, mas a instituição se amplia no verbo instituir. Um novo conceito de família é construído e, isso sim, é permanente na História da Humanidade.

[Médica-
Título de Especialista em Homeopatia - adulto e criança

Título de Especialista em Oftalmologia
Pós-graduada em Terapia Sistêmica de Família e de casal
Pós-graduada em Dependência Química e outros transtornos compulsivos]

MOMENTO ESPECIAL - Apresentação do Espaço Vitta e palestra da Dra. Tânia Salgado

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Dra. Margareth Wekid [Fisioterapeuta]
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Dra. Luiza Schimming Riscado [Nutricionista]
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e Dra. Tânia Salgado [Homeopata e Terapeuta]

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Formam a equipe de saúde
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do ESPAÇO VITTA

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Dra. Tânia Salgado durante a palestra
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Dra. Margareth
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Dra. Luiza
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O encontro e a palestra com o tema
"Homeopatia na atualidade",
com a Especialista em Homeopatia,
Dra. Tânia Salgado,
no auditório da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia ,
foram maravilhosos!


Médicos alopatas, o conhecido e respeitável médico homeopata Dr. Flávio Mussa Tavares [como sempre muito carinhoso], amigos, pacientes, membros da comunidade campista e familiares para pensar e repensar a saúde. O Encontro prometeu realizar outros tantos momentos de trocas de saberes e sabores, assim como momentos mais intimistas.
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ELETROLIPÓLISE - Dra. Margareth Wekid

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A ELETROLIPÓLISE É uma técnica inovadora e eficaz através da qual se utiliza agulhas de acupuntura que são potencializadas por uma microcorrente específica de baixa freqüência. Sua atuação acontece direto nas células gordurosas, proporcionando a decomposição e destruição do excesso de gordura. A técnica atua nas camadas superficiais da pele e gordura, estimula a drenagem linfática, favorecendo a oxigenação dos tecidos e a eliminação das toxinas. Os resultados estão condicionados a resposta fisiológica e as reações de cada indivíduo ao tratamento.

Princípios de ação do Eletrolipólise - É um procedimento 100% seguro e praticamente indolor.
Neste método, a passagem da corrente elétrica atua nas camadas superficiais da pele e células adiposas (gordurosas) e através dos tecidos desenvolve calor. Este aquecimento proporciona:
  • A quebra da molécula de gordura, deixando-as em condições mais favoráveis para que o próprio organismo possa se livrar da gordura de modo natural (através da urina);
  • Aumenta a circulação no local;
  • Favorece as trocas metabólicas celulares e a eliminação de toxinas.
Nesse processo também ocorre um estímulo na circulação venosa e linfática, o que provoca aceleração da atividade celular, melhorando a eliminação de uma diversidade de toxinas.
Para eliminar as toxinas através da bexiga, a Eletrolipólise é seguida por uma drenagem linfática, e assim, a gordura localizada é direcionada para a região dos gânglios onde é processada e eliminada pela urina.
É necessário que se faça a avaliação com o FISIOTERAPEUTA para definir a conduta terapêutica e área a ser tratada. A participação do cliente é necessária colaborando com a mudança de hábitos alimentares e com a prática de exercícios físicos aeróbicos ou de condicionamento físico.
Outra recomendação importante é aumentar a ingestão de água. São necessárias aproximadamente 10 a 15 aplicações em cada área previamente definida. Exemplos: abdômen, flancos, glúteos, coxa interna e culote.

CURIOSIDADES -
  • A Eletrolipólise pode ser usada como complemento da lipoaspiração, pois aumenta a circulação sanguínea local, estimulando a produção de colágeno, eliminando toxinas e drenando a região;
  • A célula é um elemento vivo que possui a capacidade de reagir a estímulos elétricos, da mesma forma que reage a estímulos de natureza hormonal, térmica, mecânicas e fotoquímicas;
  • A gordura localizada pode ser encontrada tanto em indivíduos com peso normal quanto em indivíduos que apresentam excesso de peso, sendo indesejável porque compromete a estética e pode interferir na auto-estima.
[Fisioterapeuta e professora
Especialista em Reeducação Postural
Especialista em Reeducação Morfofuncional]

04 novembro 2008

CONVITE ESPECIAL - 13 de nov

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APRESENTAÇÃO DO
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e palestra
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"Homeopatia na atualidade"
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com a Especialista em Homeopatia,
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Dra. Tânia Salgado

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Dia: 13 de novembro
Horário: às 19h
Local: auditório da Sociedade de Medicina e Cirurgia ,
na Av. Alberto Torres , 217 Centro - Campos dos Goytacazes.

Teremos a Mostra de Arte da
artista plástica Electra Salgado



ENTRADA GRATUITA
Informação pelo tel: (022) 27239572 ou 99827147.

30 outubro 2008

VITAMINA B12 É FUNDAMENTAL PARA EVITAR DANOS NO CÉREBRO

[Imagem: autor desconhecido]

A alimentação interfere diretamente no organismo ao longo da vida
Um estudo realizado pelo Projeto Oxford para Investigação da Memória e Envelhecimento, na Grã Bretanha, constatou que a vitamina encontrada em carnes, peixes e leite é crucial para manter o bom funcionamento das funções cerebrais em idosos. Durante cinco anos, os pesquisadores analisaram 107 pessoas, com idades entre 61 e 87 anos, e constatou que a deficiência da vitamina B12 pode estar associada ao encolhimento do cérebro e, consequentemente, levar a demência.
A pesquisa foi feita através da medição do cérebro e dos níveis de vitamina no sangue. A conclusão é que idosos que tinham baixo nível do nutriente têm seis vezes mais chances de sofrer com a redução da massa encefálica.
Agora, os estudos seguem uma nova linha, tratar idosos que já estão com as funções cerebrais prejudicadas a fim de conter os efeitos degenerativos.
Para o coordenador do estudo, David Smith, saber que a alimentação interfere diretamente no nível de redução cerebral é crucial para evitar doenças futuras. A diretora da organização britânica Alzheimer s Research Trust, Rebecca Wood, afirma a falta da vitamina realmente é um problema comum entre os idosos e , com a pesquisa, podem ser tomadas novas atitudes para aumentar a qualidade de vida.
Outro ponto fundamental para manter o cérebro na ativa é fazer trabalhos manuais, ler muito e aprender coisas novas sempre. A leitura, especificamente, melhora atenção, memória e fluÊncia verbal, revelou um estudo americano com mais de 500 idosos.
Manter essas funções em ordem é também uma questão de sobrevivência: a taxa de mortalidade aumenta quando essas capacidades despencam. Quem quiser reforçar a alimentação para estimular o cérebro deve consumir os antioxidantes, como: castanhas, amêndoas, lentilha, espinafre e o azeite de oliva extra-virgem, esses alimentos são capazes de estimular e auxiliar o cérebro contra sua degeneração.

LEMBREM-SE: A BOA NUTRIÇÃO É A MELHOR PREVENÇÃO!!!

29 outubro 2008

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - Luiza Schimming Riscado

[Foto:Lauren Cunha]
[Nutricionista]

A raiz alimentar brasileira vem sofrendo drásticas modificações com a mudança do ambiente das refeições, das relações familiares e pessoais com diminuição do convivio, a atribuição feminina no ambiente de trabalho, a perda da identidade cultural das preparações e receitas, a chegada do "evento social" e da urbamização/ globalização e, conseqüentemente, da industrialização de alimentos que hoje se apresentam pré-parados ou prontos para o consumo.

Com isso, a alimentação não pode ser comparada com uma “receita”, já elaborada e universal para todos, pois deve respeitar características coletivas e individuais impossíveis de serem pré-determinadas.Contudo, existem regras que interligam as práticas alimentares e a promoção da saúde e a prevenção de doenças, que deve ser baseada em práticas e valores sociais e culturais.

Os alimentos têm gosto, cor, forma, aroma e textura que precisam ser considerados na abordagem nutricional. Os nutrientes também são importantes, mas não devem ser resumidos a veículos destes, trazem significações culturais, comportamentais (fonte de prazer) e afetivas que não devem ser desprezadas.Neste sentido, é fundamental estimular a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais (como legumes, verduras e frutas).

Além disto, o setor público precisa assumir a responsabilidade de construir modos de vida que tenham como objetivo central a promoção da saúde e a prevenção das doenças por meio do acesso a informação para a escolha e adoção de práticas (de vida) alimentares saudáveis.

O estado nutricional e o consumo alimentar se interagem com outros fatores de risco como inatividade física, uso de tabaco e consumo de álcool para o desenvolvimento de doenças crônicas não – transmissíveis (diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer). Logo, o conjunto de ações adotadas pelos estilos de vida é que produz um perfil de saúde mais ou menos adequado.

Uma alimentação saudável, de um modo geral, deve favorecer a mudança do consumo de alimentos pouco saudáveis para alimentos mais saudáveis, sendo suas principais características:

  • Respeito e valorização das práticas alimentares;
  • Garantia de acesso e custo acessível;
  • Variada;
  • Colorida;
  • Harmoniosa;
  • Segura.

26 outubro 2008

CUIDANDO DO CORPO - Margareth Wekid

[Imagem: Luís Lobo]

[FISIOTERAPEUTA e professora
Especialista em Avaliação Morfofuncional
e em Reeducação Postural]

O nosso corpo está sempre em processo de mudança e transformação. Isso acontece a cada etapa da vida. Recebemos influências genéticas, ambientais e sociais. Assim, existem cuidados básicos que devemos proporcionar ao corpo, PROMOVENDO SAÚDE.

A rotina sem cuidados posturais, alimentação inadequada e ingestção não orienta de medicamentos, desenvolve desvios posturais, aumento de massa corporal, gorduras localizadas, dores crônicas e patologias diversificadas.

A consciência corporal protege nosso corpo, reduzindo o estresse e reeducando as funções, permitindo mais saúde, equilíbrio e harmonia corporal.

A reeducação postural define as alterações posturais que precisame ser tratadas. O tratamento das alterações funcionais e estéticas deve ser valorizada para proporcionar melhor qualidade de vida durante o crescimento, amadurecimento e envelhecimento. Ou seja, para cada fase da vida, um OLHAR atento oferece mais oportunidade de ser bem tratado.

A gordura localizada no abdômen, por exemplo, é uma alteração funcional importante porque proporciona desequilíbrio postural, possibilidade de doenças no coração e desarmonia corporal. O tratamento requer cuidados simples, mas intensos. A eletrolipólise [uma técnica em que se utiliza agulhas de acupuntura fazendo a quebra das células de gordura, drenagem linfática para redução de volume do abdômen e] a reeducação postural e perineal são elementos importantes para a reeducação funcional e estética para esta disfunção. Deve ser feita então uma avaliação para se determinar qual conduta terapêutica será indicada.

25 outubro 2008

ESPERANÇA


[Site: Idade da Pedra]

23 outubro 2008

É MAIS BARATO EVITAR A DOENÇA

Hylton Sarcinelli Luz

[Médico HOMEOPATA e presidente da OSCIP - Ação pelo Semelhante]

O maior problema de saúde pública do mundo contemporâneo não são as doenças. Nem as mais letais das epidemias das últimas décadas, como a "gripe aviária", ou a "febre hemorrágica" pelo vírus Ebola. Tampouco as enfermidades crônicas que progridem em razão da ampliação da expectativa de vida das populações.

O maior problema de saúde pública atual é o custo. Pelo seu caráter progressivo, em escalada vertiginosa, muito acima da capacidade de geração de recurso pelos estados nacionais. Resultado de dois fatores.

Um fator é o crescimento demográfico que impacta os orçamentos nacionais com a ampliação permanente de despesa para prover o direito à saúde. Outro fator é o alto custo da hegemonia de uma medicina tecnológica que trabalha com a concepção de "combate às doenças", seja através da cultura da medicalização, seja das intervenções radicais contra as alterações presentes no organismo.

Por esta razão, a Organização Mundial de Saúde recomenda, desde 1978, que os estados nacionais adotem em suas políticas públicas o conceito de "promoção de saúde", que valoriza a diversidade das práticas, os conhecimentos tradicionais e a adoção de recursos terapêuticos que já estão no local, acessíveis e de baixo custo.

O caráter essencial do respeito à diversidade está na importância de se construir um regime de cooperação e integração entre práticas de saúde e cuidados com a vida, tal que possibilite racionalizar os recursos existentes e garantir a saúde como um direito imprescindível a todos os cidadãos do mundo. Cuidar da vida e evitar o adoecimento é muito mais barato que combater as doenças depois de instaladas.

No tocante ao campo da medicina a idéia de respeito à diversidade e de integração não prosperou, mantendo-se uma dicotomia e um regime de tensão. Os interesses econômicos envolvidos com os saberes científicos hegemônicos não se coadunam com o livre acesso e a desregulamentação dos saberes tradicionais, estabelecendo barreiras que excluem e mantêm as práticas tradicionais em áreas periféricas, sem reflexo nas políticas públicas de saúde.

Assim, devemos apoiar e cobrar a implementação da Portaria 971 do Ministério da Saúde, que inclui homeopatia, acupuntura e fitoterapia no Sistema Único de Saúde: a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Medida original e ousada por se orientar pela perspectiva de desenvolvimento tecnológico, qualificação de atores sociais, garantia de segurança para insumos, produtos e usuários, sugerindo-se apta a superar os impasses e obstáculos que sucederam a proposta de 1978.

No entanto, esta medida de fomento à inovação, que pretende criar novas áreas de atuação nas práticas de saúde, não faz qualquer referência a aspectos essenciais a sua implementação como: previsão de fontes de recursos e critérios de monitoramento do processo. Sairá do campo das boas intenções?

Sábado, 18 de Outubro de 2008 - 02:00

[http://jbonline.terra.com.br/leiajb/noticias/2008/10/18/pais/opiniao_e_mais_barato_evitar_a_doenca.html]

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