30 outubro 2008

VITAMINA B12 É FUNDAMENTAL PARA EVITAR DANOS NO CÉREBRO

[Imagem: autor desconhecido]

A alimentação interfere diretamente no organismo ao longo da vida
Um estudo realizado pelo Projeto Oxford para Investigação da Memória e Envelhecimento, na Grã Bretanha, constatou que a vitamina encontrada em carnes, peixes e leite é crucial para manter o bom funcionamento das funções cerebrais em idosos. Durante cinco anos, os pesquisadores analisaram 107 pessoas, com idades entre 61 e 87 anos, e constatou que a deficiência da vitamina B12 pode estar associada ao encolhimento do cérebro e, consequentemente, levar a demência.
A pesquisa foi feita através da medição do cérebro e dos níveis de vitamina no sangue. A conclusão é que idosos que tinham baixo nível do nutriente têm seis vezes mais chances de sofrer com a redução da massa encefálica.
Agora, os estudos seguem uma nova linha, tratar idosos que já estão com as funções cerebrais prejudicadas a fim de conter os efeitos degenerativos.
Para o coordenador do estudo, David Smith, saber que a alimentação interfere diretamente no nível de redução cerebral é crucial para evitar doenças futuras. A diretora da organização britânica Alzheimer s Research Trust, Rebecca Wood, afirma a falta da vitamina realmente é um problema comum entre os idosos e , com a pesquisa, podem ser tomadas novas atitudes para aumentar a qualidade de vida.
Outro ponto fundamental para manter o cérebro na ativa é fazer trabalhos manuais, ler muito e aprender coisas novas sempre. A leitura, especificamente, melhora atenção, memória e fluÊncia verbal, revelou um estudo americano com mais de 500 idosos.
Manter essas funções em ordem é também uma questão de sobrevivência: a taxa de mortalidade aumenta quando essas capacidades despencam. Quem quiser reforçar a alimentação para estimular o cérebro deve consumir os antioxidantes, como: castanhas, amêndoas, lentilha, espinafre e o azeite de oliva extra-virgem, esses alimentos são capazes de estimular e auxiliar o cérebro contra sua degeneração.

LEMBREM-SE: A BOA NUTRIÇÃO É A MELHOR PREVENÇÃO!!!

29 outubro 2008

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - Luiza Schimming Riscado

[Foto:Lauren Cunha]
[Nutricionista]

A raiz alimentar brasileira vem sofrendo drásticas modificações com a mudança do ambiente das refeições, das relações familiares e pessoais com diminuição do convivio, a atribuição feminina no ambiente de trabalho, a perda da identidade cultural das preparações e receitas, a chegada do "evento social" e da urbamização/ globalização e, conseqüentemente, da industrialização de alimentos que hoje se apresentam pré-parados ou prontos para o consumo.

Com isso, a alimentação não pode ser comparada com uma “receita”, já elaborada e universal para todos, pois deve respeitar características coletivas e individuais impossíveis de serem pré-determinadas.Contudo, existem regras que interligam as práticas alimentares e a promoção da saúde e a prevenção de doenças, que deve ser baseada em práticas e valores sociais e culturais.

Os alimentos têm gosto, cor, forma, aroma e textura que precisam ser considerados na abordagem nutricional. Os nutrientes também são importantes, mas não devem ser resumidos a veículos destes, trazem significações culturais, comportamentais (fonte de prazer) e afetivas que não devem ser desprezadas.Neste sentido, é fundamental estimular a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais (como legumes, verduras e frutas).

Além disto, o setor público precisa assumir a responsabilidade de construir modos de vida que tenham como objetivo central a promoção da saúde e a prevenção das doenças por meio do acesso a informação para a escolha e adoção de práticas (de vida) alimentares saudáveis.

O estado nutricional e o consumo alimentar se interagem com outros fatores de risco como inatividade física, uso de tabaco e consumo de álcool para o desenvolvimento de doenças crônicas não – transmissíveis (diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer). Logo, o conjunto de ações adotadas pelos estilos de vida é que produz um perfil de saúde mais ou menos adequado.

Uma alimentação saudável, de um modo geral, deve favorecer a mudança do consumo de alimentos pouco saudáveis para alimentos mais saudáveis, sendo suas principais características:

  • Respeito e valorização das práticas alimentares;
  • Garantia de acesso e custo acessível;
  • Variada;
  • Colorida;
  • Harmoniosa;
  • Segura.

26 outubro 2008

CUIDANDO DO CORPO - Margareth Wekid

[Imagem: Luís Lobo]

[FISIOTERAPEUTA e professora
Especialista em Avaliação Morfofuncional
e em Reeducação Postural]

O nosso corpo está sempre em processo de mudança e transformação. Isso acontece a cada etapa da vida. Recebemos influências genéticas, ambientais e sociais. Assim, existem cuidados básicos que devemos proporcionar ao corpo, PROMOVENDO SAÚDE.

A rotina sem cuidados posturais, alimentação inadequada e ingestção não orienta de medicamentos, desenvolve desvios posturais, aumento de massa corporal, gorduras localizadas, dores crônicas e patologias diversificadas.

A consciência corporal protege nosso corpo, reduzindo o estresse e reeducando as funções, permitindo mais saúde, equilíbrio e harmonia corporal.

A reeducação postural define as alterações posturais que precisame ser tratadas. O tratamento das alterações funcionais e estéticas deve ser valorizada para proporcionar melhor qualidade de vida durante o crescimento, amadurecimento e envelhecimento. Ou seja, para cada fase da vida, um OLHAR atento oferece mais oportunidade de ser bem tratado.

A gordura localizada no abdômen, por exemplo, é uma alteração funcional importante porque proporciona desequilíbrio postural, possibilidade de doenças no coração e desarmonia corporal. O tratamento requer cuidados simples, mas intensos. A eletrolipólise [uma técnica em que se utiliza agulhas de acupuntura fazendo a quebra das células de gordura, drenagem linfática para redução de volume do abdômen e] a reeducação postural e perineal são elementos importantes para a reeducação funcional e estética para esta disfunção. Deve ser feita então uma avaliação para se determinar qual conduta terapêutica será indicada.

25 outubro 2008

ESPERANÇA


[Site: Idade da Pedra]

23 outubro 2008

É MAIS BARATO EVITAR A DOENÇA

Hylton Sarcinelli Luz

[Médico HOMEOPATA e presidente da OSCIP - Ação pelo Semelhante]

O maior problema de saúde pública do mundo contemporâneo não são as doenças. Nem as mais letais das epidemias das últimas décadas, como a "gripe aviária", ou a "febre hemorrágica" pelo vírus Ebola. Tampouco as enfermidades crônicas que progridem em razão da ampliação da expectativa de vida das populações.

O maior problema de saúde pública atual é o custo. Pelo seu caráter progressivo, em escalada vertiginosa, muito acima da capacidade de geração de recurso pelos estados nacionais. Resultado de dois fatores.

Um fator é o crescimento demográfico que impacta os orçamentos nacionais com a ampliação permanente de despesa para prover o direito à saúde. Outro fator é o alto custo da hegemonia de uma medicina tecnológica que trabalha com a concepção de "combate às doenças", seja através da cultura da medicalização, seja das intervenções radicais contra as alterações presentes no organismo.

Por esta razão, a Organização Mundial de Saúde recomenda, desde 1978, que os estados nacionais adotem em suas políticas públicas o conceito de "promoção de saúde", que valoriza a diversidade das práticas, os conhecimentos tradicionais e a adoção de recursos terapêuticos que já estão no local, acessíveis e de baixo custo.

O caráter essencial do respeito à diversidade está na importância de se construir um regime de cooperação e integração entre práticas de saúde e cuidados com a vida, tal que possibilite racionalizar os recursos existentes e garantir a saúde como um direito imprescindível a todos os cidadãos do mundo. Cuidar da vida e evitar o adoecimento é muito mais barato que combater as doenças depois de instaladas.

No tocante ao campo da medicina a idéia de respeito à diversidade e de integração não prosperou, mantendo-se uma dicotomia e um regime de tensão. Os interesses econômicos envolvidos com os saberes científicos hegemônicos não se coadunam com o livre acesso e a desregulamentação dos saberes tradicionais, estabelecendo barreiras que excluem e mantêm as práticas tradicionais em áreas periféricas, sem reflexo nas políticas públicas de saúde.

Assim, devemos apoiar e cobrar a implementação da Portaria 971 do Ministério da Saúde, que inclui homeopatia, acupuntura e fitoterapia no Sistema Único de Saúde: a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Medida original e ousada por se orientar pela perspectiva de desenvolvimento tecnológico, qualificação de atores sociais, garantia de segurança para insumos, produtos e usuários, sugerindo-se apta a superar os impasses e obstáculos que sucederam a proposta de 1978.

No entanto, esta medida de fomento à inovação, que pretende criar novas áreas de atuação nas práticas de saúde, não faz qualquer referência a aspectos essenciais a sua implementação como: previsão de fontes de recursos e critérios de monitoramento do processo. Sairá do campo das boas intenções?

Sábado, 18 de Outubro de 2008 - 02:00

[http://jbonline.terra.com.br/leiajb/noticias/2008/10/18/pais/opiniao_e_mais_barato_evitar_a_doenca.html]

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