23 agosto 2010

O Reino Unido defende o uso da Homeopatia


Em resposta a um relatório elaborado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, o governo do Reino Unido reafirmou, no dia 26 de julho, que a Homeopatia é parte do SNS – o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.
No relatório Evidence Check2: Homeopathy, a Comissão afirma que não há evidências da eficácia da Homeopatia e critica o governo por adotar a especialidade no SNS.
Segundo informações publicadas no site Faculty of Homeopathy, o governo do Reino Unido disse, na resposta ao relatório, que acredita que com a Homeopatia os pacientes podem integrar cuidados de saúde.

Cabe ao SNS e aos médicos a definição de qual o tratamento mais indicado para cada paciente, o que inclui a Homeopatia.
A notícia foi bem recebida pelos profissionais do Reino Unido.
Em depoimento ao Faculty of Homeopathy, a Dra. Sara Eames, presidente da Faculdade de Homeopatia do Reino Unido, afirma: "Como um médico que pratica a Homeopatia no NHS, eu sei que a Homeopatia é uma parte importante do serviço de Saúde, ajudando dezenas de milhares de pacientes anualmente".
"Estou satisfeito por ver que a resposta do governo abraça o direito dos pacientes de fazer escolhas informadas sobre cuidados de saúde", observou o diretor executivo do British Homeopathic Association, Cristal Sumner. "Esta resposta deixa bem claro que a Homeopatia é uma destas opções”, disse o diretor ao site Faculty of Homeopathy.

[http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/noticia31.asp]

Sobre a Homeopatia - HISTÓRIA

A prática da homeopatia começou com o médico Samuel Hahnemann, nascido em 1755 na antiga Prússia, hoje Alemanha. Originário de uma família humilde para os padrões da época, Hahnemann pode freqüentar as melhores escolas da Europa com a ajuda de um professor. Por isso, aprendeu fluentemente nove línguas e se formou em medicina pela Universidade de Leipzig. Após alguns anos na prática da medicina, o pai da homeopatia se decepcionou com os métodos de cura empregados na época, que não eram baseados em dados empíricos.

Desiludido, passou a traduzir textos para se sustentar. Foi no ano de 1790 que, ao traduzir um livro de um médico escocês, Hahnemann despertou para a idéia que se solidificou como a Lei dos Semelhantes. No livro, discutia-se os efeitos da substância Quinina, usada por nativos do Peru para curar doenças. O que chamou a atenção de Hahnemann, foi o fato da substância ser usada para combater sintomas parecidos com os que a própria Quinina causava, quando usada em excesso.

A partir de então, Hahnemann começou a fazer experimentos que o levaram a criar toda a filosofia da homeopatia. As idéias do alemão foram transmitidas aos seus discípulos e, a partir do século XVIII, a homeopatia começou sua ascensão pela Europa.

[http://www.semelhante.org.br/homeopat.htm]

20 agosto 2010

Em nossas mãos

O maior inimigo dos nossos esforços em busca de felicidade é o pensamento de curto prazo

por Luiz Alberto Marinho


No Réveillon, muita gente se despede do ano velho com uma música que termina assim: “que tudo se realize/ no ano que vai nascer/ muito dinheiro no bolso/ saúde para dar e vender”. Aposto que você também já cantou esse refrão ao menos uma vez na vida. A gente nem percebe, mas essa é mais uma demonstração de como a ideia do bem-estar é fortemente associada à riqueza e à saúde em nossa sociedade.

Porém, um amplo estudo desenvolvido pelo Gallup em mais de 150 países sugere que para alcançar a felicidade não basta ter uma conta polpuda no banco e um check-up em dia. A realização verdadeira dependeria, isso sim, da combinação de cinco fatores essenciais: bem-estar social, financeiro, físico, comunitário e profissional. Os resultados dessa pesquisa foram publicados no recente livro Well Being (“Bem-estar”), escrito por Tom Rath e Jim Harter, ainda inédito por aqui.

A conclusão do trabalho, que contou com a participação de pesquisadores, economistas, psicólogos e cientistas sociais, é que o bem-estar é resultado da soma do amor que sentimos pelo que fazemos, da qualidade de nossos relacionamentos, da segurança financeira que desfrutamos, da saúde do nosso corpo e do orgulho que sentimos em função da contribuição que damos à comunidade. Vale lembrar que esses cinco fatores são controláveis, ou seja, são aspectos das nossas vidas que podemos alterar para melhor a qualquer momento.

Em resumo, obter felicidade, embora seja mais complexo do que possa parecer à primeira vista, dependeria simplesmente de cada um de nós – bastaria fazer mais exercícios, dedicar mais tempo à família e aos amigos e gastar nosso dinheiro de maneira mais inteligente, por exemplo. Apesar disso, são poucos os que atingem a felicidade total. A pesquisa do Gallup mostra que, embora 66% dos entrevistados sintam-se realizados em pelo menos um desses aspectos, apenas 7% dos terráqueos sentem-se bem em todos os cinco. Esse seria o motivo pelo qual a maioria de nós experimenta somente momentos de bem-estar.

O estudo identifica ainda o maior inimigo dos nossos esforços em busca da felicidade – o pensamento de curto prazo. Não é difícil entender o porquê. Cada vez que trocamos aquele almoço com velhos amigos por uma reunião de trabalho, adiamos o início do regime e devoramos um pote inteiro de sorvete, desfalcamos a poupança para comprar aquele novo celular, trocamos a perspectiva de carreira em um emprego por um salário maior em outra empresa ou deixamos de comparecer à reunião da escola dos filhos para dormir mais, prejudicamos sem perceber nossos planos de felicidade futura em detrimento de momentos efêmeros de bem-estar imediato.

Luiz Alberto Marinho faz parte da parcela de 7% da população global que é totalmente
feliz. produtointerno@abril.com.br

Depoimentos - HOMEOPATIA




CHICO CARUSO
- "A medicina homeopática, por sua preocupação com a natureza, humana ou mineral e vegetal possui uma sabedoria que a torna uma alternativa salutar aos tratamentos convencionais. Quando pequeno, meu filho curou uma diarréia crônica nesta terapêutica. O pediatra, alopata, indicou o homeopata e quando soube do resultado, recomendou que déssemos graças a Deus".

DIRA PAES - “Eu me trato com Homeopatia desde 1996, aconselhada por Simone Bava, minha amiga. Ela criou todos os filhos com Homeopatia, hoje ela trata os netos. Eu quero aprender cada vez mais sobre a filosofia do tratamento homeopático e vou adotar o tratamento homeopático para meu filho.”

SUELY MACHADO, DIRETORA E COREÓGRAFA DO GRUPO DE DANÇA 1º ATO - "Minha história com a Homeopatia começou quando tive a oportunidade de acompanhar um Encontro de Homeopatas, em Buenos Aires, por volta de 1987. Foi um privilégio conhecer os princípios, a filosofia, o conceito, enfim, os fundamentos da Medicina Homeopática.

Minha formação em Psicologia e especializações em Coreoterapia e Psicomotricidade, associadas a uma vivência artística de bailarina, musicista e atleta, me fez concluir que estes eram os princípios com os quais eu gostaria de compartilhar minha busca particular de equilíbrio e bem-estar.

Fui uma criança intensa, que convivia com crises de bronquite, e essa sensação ainda perdurava na passagem da adolescência para a vida adulta. A partir dessa época comecei a me tratar com Homeopatia, tendo uma melhoria que, a princípio, eu percebia como sendo do quadro respiratório, mas aos poucos fui observando mudanças significativas no meu dia a dia e na minha qualidade de vida. A Homeopatia passou a ser uma aliada, uma filosofia de vida. É a opção pela natureza, pelo autoconhecimento, pela saúde vista como uma escolha do modo de viver.

É uma opção pela coragem de ser você mesmo o agente de sua saúde. É conceber o médico como alguém que te orienta com conhecimento e sabedoria, mas a atitude de cura é de cada um. A Homeopatia não é uma medicina passiva, mas ativa, compartilhada, responsável. Menos agressiva e mais eficaz. Acompanhei o crescimento de dois filhos saudáveis graças a uma medicina preventiva que resultou em adultos saudáveis e conscientes de sua integração com a natureza.


Como bailarina, professora de dança, diretora de uma escola com 450 alunos e um Grupo Profissional de Dança posso dizer que fiz uma opção pela saúde e não pela doença.

Meu trabalho exige equilíbrio, harmonia, foco, consciência, disciplina e sabedoria para a árdua tarefa de se manter íntegro nesse mundo de contrastes e excessos. A Homeopatia me ajudou a equilibrar o sono, a alimentação, a respiração, a libido, e embora a luta continue, porque o processo é dinâmico e muitas vezes instável, pelo menos tenho a certeza de que estou mais próxima da natureza animal, vegetal, espiritual e orgânica da qual faço parte."



ROBERTO FREJAT - "Estava cansado de ver meus filhos toda hora com um resfriado, um nariz escorrendo, e ter de dar remédios tão fortes, em que só de ler a bula você já tem medo dos efeitos colaterais que eles podem provocar. A Homeopatia mantém a saúde da família regulada, mas algumas alergias e alguns acessos de asma do meu filho foram controlados de uma maneira efica.


AROEIRA [cartunista] - "Meus filhos, Alice, de 26 anos, e André, de 16, usam desde criança. O André tinha alergias respiratórias e alimentares muito fortes, e a medicina convencional não sabe lidar com essas questões. Resolvemos adotar a Homeopatia e funcionou muito bem. Ele entrava em um processo de acidose por causa da intolerância alimentar. Muitas vezes tinha que correr ao hospital, mas não era medicado. Era só para se hidratar. A alopata diagnosticou o problema e disse que não tinha muito o que fazer. Não era uma questão de remédio, mas de dieta rigorosa.

Para o tratamento dele, optamos por uma homeopata com formação alopata, para recorrermos aos dois métodos, caso necessário. A ideia era usar algo menos agressivo, porque o moleque já era muito fraquinho por causa das crises alérgicas. A Alice também usava a Homeopatia para tratar qualquer problema de saúde eventual. Hoje, ela também usa a alopatia. Os dois estão muito saudáveis. Graças a Deus.

http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/depoimentos.asp]


13 agosto 2010

Um outro olhar


Em nossas mãos

O maior inimigo dos nossos esforços em busca de felicidade é o pensamento de curto prazo

por Luiz Alberto Marinho

No Réveillon, muita gente se despede do ano velho com uma música que termina assim: “que tudo se realize/ no ano que vai nascer/ muito dinheiro no bolso/ saúde para dar e vender”. Aposto que você também já cantou esse refrão ao menos uma vez na vida. A gente nem percebe, mas essa é mais uma demonstração de como a ideia do bem-estar é fortemente associada à riqueza e à saúde em nossa sociedade.

Porém, um amplo estudo desenvolvido pelo Gallup em mais de 150 países sugere que para alcançar a felicidade não basta ter uma conta polpuda no banco e um check-up em dia. A realização verdadeira dependeria, isso sim, da combinação de cinco fatores essenciais: bem-estar social, financeiro, físico, comunitário e profissional. Os resultados dessa pesquisa foram publicados no recente livro Well Being (“Bem-estar”), escrito por Tom Rath e Jim Harter, ainda inédito por aqui.

A conclusão do trabalho, que contou com a participação de pesquisadores, economistas, psicólogos e cientistas sociais, é que o bem-estar é resultado da soma do amor que sentimos pelo que fazemos, da qualidade de nossos relacionamentos, da segurança financeira que desfrutamos, da saúde do nosso corpo e do orgulho que sentimos em função da contribuição que damos à comunidade. Vale lembrar que esses cinco fatores são controláveis, ou seja, são aspectos das nossas vidas que podemos alterar para melhor a qualquer momento.

Em resumo, obter felicidade, embora seja mais complexo do que possa parecer à primeira vista, dependeria simplesmente de cada um de nós – bastaria fazer mais exercícios, dedicar mais tempo à família e aos amigos e gastar nosso dinheiro de maneira mais inteligente, por exemplo. Apesar disso, são poucos os que atingem a felicidade total. A pesquisa do Gallup mostra que, embora 66% dos entrevistados sintam-se realizados em pelo menos um desses aspectos, apenas 7% dos terráqueos sentem-se bem em todos os cinco. Esse seria o motivo pelo qual a maioria de nós experimenta somente momentos de bem-estar.

O estudo identifica ainda o maior inimigo dos nossos esforços em busca da felicidade – o pensamento de curto prazo. Não é difícil entender o porquê. Cada vez que trocamos aquele almoço com velhos amigos por uma reunião de trabalho, adiamos o início do regime e devoramos um pote inteiro de sorvete, desfalcamos a poupança para comprar aquele novo celular, trocamos a perspectiva de carreira em um emprego por um salário maior em outra empresa ou deixamos de comparecer à reunião da escola dos filhos para dormir mais, prejudicamos sem perceber nossos planos de felicidade futura em detrimento de momentos efêmeros de bem-estar imediato.

01 agosto 2010

Parada necessária!!!!!


Busque DAR a você momentos de pausa na correria da vida!!!

Um instante que seja!
Uma hora!

Mas reserve!
Preserve sua saúde!

A Homeopatia é lenta?

A medicina homeopática é muito lenta para tratar as doenças?

Não, absolutamente.
O que ocorre é que, como a homeopatia se preocupa com as causas que levaram o indivíduo ao desequilíbrio, algumas vezes aparentemente aumentando a intensidade dos sintomas visando fortalecer os mecanismos naturais de cura e não os suprimindo simplesmente, tem-se a falsa impressão de que os medicamentos homeopáticos são lentos em sua atuação.

Mas se o paciente encontra-se energeticamente responsivo, a ação é notada instantaneamente.

[http://www.similia.com.br/]

25 julho 2010

APESAR DO MEDO

[Imagem: Felipe Santos]

Vivemos com tantas preocupacões – da gordura trans, de perder o emprego, de estranhos, da crise mundial –, a tal ponto que dizem que vivemos numa Era dos Temores. Não precisa ser assim. Podemos aprender a lidar com nossos medos. Não é fácil, mas é bem possível

[ Elisa Correa ]

Medo dos outros - Resolvi pegar um táxi para conversar com um motorista sobre o medo dos outros. Como pode alguém abrir, toda noite, seu carro para um desconhecido numa cidade como São Paulo? Encontrei alguém com mais medo de se jogar no mundo que de abrir as portas do táxi. Lau Gasparotto é um taxista de 45 anos que não tem medo de passageiro e sim medo de casar. Em 12 anos de profissão nunca foi assaltado, ao contrário dos muitos colegas que já perderam a conta das vezes que sentiram uma arma encostada na cabeça. Para diminuir os riscos, Lau começou a trabalhar com o radiotáxi, porque tem ao menos uma referência do passageiro que vai transportar. E para diminuir os riscos de sofrer de amor? Lau decidiu que não vai mais casar.

“Eu já fui casado, tenho duas filhas, mas separei. Não quero casar por puro medo: medo de essa nova pessoa não se adaptar a minha vida, medo de ela atrapalhar a relação com minhas filhas.” O taxista, que lamenta ter deixado o curso de psicologia pela metade, diz que hoje tem mais receio de casar que de ficar sozinho. “Eu vou logo avisando que comigo não tem compromisso. Aviso para a outra pessoa e para mim mesmo.”

Quem tem medo pensa em muros. Não importa se de concreto, para proteger nossas moradas, ou invisíveis, uma barreira entre nós e os outros. Com medo da violência abandonamos as ruas e procuramos abrigo em condomínios, apartamentos, shopping centers, carros blindados.

Com medo do que o outro possa fazer, adotamos uma postura autodefensiva, desconfiamos antes de confiar, andamos para trás em vez de tentar. Para Flávio Gikovate, é normal sentir medo dos outros nos dias de hoje, apesar de esse ser um medo que existe há muito tempo.

Mas se lá no passado a divisão entre amigos e inimigos era mais definida, feita por critérios como raça, religião e pátria, hoje a confiabilidade depende da percepção que temos do caráter das pessoas. “Se antes confiávamos nas pessoas até que se provasse o contrário, hoje desconfiamos sempre. E com razão. As relações de amizade estão muito complicadas, é difícil separar o que é amizade do que é interesse”, diz Gikovate.

Mas o que fazer então:

evitar as calçadas e os encontros?

Fechar as portas do coração?

Bem, quem já se queimou ao colocar a mão no fogo evita chegar perto de um fogão de novo.

Não tem jeito, as experiências passadas estruturam nosso comportamento para garantir a sobrevivência. Quem não consegue estabelecer relacionamentos com ninguém, porque sente medo da rejeição, na verdade queria muito estar com os outros, mas se afasta quando alguém se aproxima. E precisa de ajuda.

Para aqueles que acham que seus temores andam crescendo quase a ponto de paralisar, é preciso desenvolver a coragem, essa força racional capaz de ultrapassar o medo. “Mas não vencê-lo”, lembra Gikovate. “A gente não vai sem medo, a gente vai apesar do medo."

22 julho 2010

Um outro olhar



Segundo Regina Favre, duas doenças contemporâneas testemunham nossas reações diante desse desafio da perfeição: a síndrome do pânico e a depressão. “Se prenuncio que não vou conseguir atender ao padrão de exigências estabelecido, começo a entrar em ansiedade e, depois, em desespero, em aflição: é o pânico que chega. E se, ao contrário, dou conta do fracasso em cumprir o que é proposto idealmente pelo mercado, posso ser tomado pela depressão.”

E por que será que desejamos a perfeição de maneira tão obsessiva? “Há o mito construído por essa mesma estrutura mercadológica de que se não formos perfeitos, jovens e belos seremos excluídos. Portanto, temos medo da exclusão, da obsolescência. É esse o fantasma que nos ameaça: sermos jogados fora do mercado, seja profissional, seja sexual ou produtivo.”

E, mesmo quando atingimos as altíssimas metas de perfeição que estabelecemos para nós, o resultado pode não ser aquele que esperamos. “Atendi um jovem executivo, ótimo profissional, com competência em várias áreas, financeiramente realizado que, casado com uma mulher tão bonita quanto ele, não conseguia ter relações sexuais com ela. Exatamente porque no amor vinha embutido o que ele mais temia na vida: a possibilidade do sofrimento, da insegurança, do fracasso e do risco”, diz Regina.

Esquecemos algo fundamental: que sofrer, arriscar-se sem garantias, sentir-se inseguro e provar sentimentos de perda ou falta fazem parte da riqueza de experiências que a vida pode nos proporcionar. “Existe toda uma cultura, e uma indústria, do antissofrimento. Há uma condenação geral dos processos naturais da existência, como o envelhecer, por exemplo. Enfim, excluem-se as possibilidades que pertencem ao viver.” Evita-se ao máximo vivenciar experiências que possam trazer o imprevisível, o inseguro ou o sofrimento – como o amor e a entrega, por falar nisso.

O resultado? Ficamos cada vez mais hesitantes em experimentar verdadeiramente o sabor da vida, com suas disparidades, imprevisibilidades, erros e acertos, bobagens assumidas e não assumidas. Ao optar pelo controle que vem atrelado ao desejo de perfeição, perdemos cada vez mais o aprendizado e o encanto dos enganos que a existência pode nos oferecer.

Mas vem aí uma boa notícia: uma vigorosa contracorrente a esse tipo de pensamento já está presente há uns 30, 40 anos na sociedade. “Ela questiona e rejeita essa configuração de estilos de vida rigidamente perfeitos. Propõe um modo de viver mais respeitoso às particularidades do indivíduo e a nossa integração com a natureza. Emergem novos tipos de valores que se distanciam do modelo da perfeição e falam de novas posturas que incorporam conceitos como o desapego e a noção de impermanência, por exemplo. A sociedade de consumo não é mais o padrão ideal.”

Há igualmente uma recusa em usar um único parâmetro de beleza ou daquilo que se convenciona chamar de sucesso ou de felicidade. Essa nova atitude começa com o respeito ao próprio corpo. “Tomar conta da configuração de si é um ato político”, afirma Regina Favre. Ser responsável pela própria saúde, pelos alimentos que consumimos, pelos ritmos internos e necessidades pessoais é uma nova posição de vida, mais consciente e individualizada, e não mais só coletiva e imposta.

Ainda bem. Não deixa de ser um grande alívio constatar que fazemos parte desse outro movimento e que há uma benvinda transição em curso.

Toda a matéria : REVISTA VIDA SIMPLES - julho de 2010

21 julho 2010

Alimento Orgânico

[autor desconhecido]

Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos. É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais ( água, plantas, animais, insetos, etc...) conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos.

A agricultura orgânica usa receitas para combater as pragas, com componentes naturais como algumas ervas e óleos. O custo desses preparados de grande eficiência prática chega a ser 95% menor do que um produto químico, uma economia considerável para o produtor.

A busca por maior qualidade de vida associada à preocupação crescente com as questões ecológicas tem motivado um número cada vez mior de produtores e consumidores a aderirem aos orgânicos como uma alternativa segura. Na agricultura, principalmente, os benefícios do cultivo orgânico aumentam a qualidade de vida do trabalhador do campo. São inúmeros os relatos de agricultores que sentiram melhora significativa na saúde quando trocaram a técnica convencional pela natural. Muitos comentam que nunca mais tiveram as dores de cabeça e tonturas que eram constantes quando usavam agrotóxicos.

RE-começar



Revitalizando
esse espaço de troca,
de ideia,
de comunicação!!

Revitalizando
a energia da vida
que também se
expressa por aqui!!!!!

Espero vocês também por aqui!
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